SIM,SIM!!! NÃO,NÃO!!!

Aos Políticos católicos filiados ao PT 

Pe. Marcelo Tenório 


São palavras de N. Senhor aos seus Discípulos: “seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5, 37). 

Diante disso o político católico deve ser claro em suas posições: assumindo toda a sua Fé, custe-lhe embora o martírio, se for preciso. 

Basta olhar os primeiros cristãos que preferiam ser mastigados pelas feras do que colaborar com os ídolos. 

Vale lembrar aqui aquele belo texto da Sagrada Escritura em II Mac 7, onde narra a prisão da mãe e seus 7 filhos. O rei queria obrigá-los a comer carne de porco, o que não era permitido pela Lei e a mãe os encorajou ao martírio e a morrerem sem renunciar a nenhum “iota” de sua Fé. Assim procedeu também Eleazar, que “se sentava entre os doutores da Lei”; preferiu a morte do que trair o seu Deus comendo carne impura: “Caminhou voluntariamente para o instrumento da tortura, como devem caminhar os que têm a coragem de rejeitar o que não é permitido comer por amor a vida ” (II Mac 6,20). 

Vós, que sois político e professai a Fé Católica, como explicar o vosso vínculo com o PT, partido declaradamente abortista que vai cada vez mais contra a Fé e contra a moral cristã? 

Já está mais que provado a promoção da Iniqüidade, da sociedade sem Deus, regida por leis pagãs presente nos planos deste partido. 

Se escrevo a vós, políticos católicos, filiados ao PT, não precisarei discorrer aqui sobre o PNDH3, nem tão pouco sobre o III Congresso Nacional do PT de 2007, onde se defende claramente a descriminalização do Aborto (aliás, recentemente o Governo Lula aliou-se à ONU por esta causa herodiana) a união de pessoas do mesmo sexo, a retirada dos nossos símbolos religiosos, entre outros. 

Vós onde estais? Qual a vossa posição? Onde está a vossa voz clara, como soldados de Cristo que sois pela Crisma da Igreja que recebestes um dia? 

Ah, direis: “Não sou a favor do aborto, nem disso, nem daquilo!” Mas então por que silenciais? Por que assistis mudos a derrocada dos valores naturais, humanos e cristãos? Achais que Deus não vos cobrará severamente pelo silêncio que, com certeza, ajudará a derramar o sangue dos inocentes, a perverter a família e a destronar Cristo e seu Reinado Social? 

Dizeis, então: “Não concordo, mas não posso falar nada. Não posso trair o meu partido”. É bem verdade! Serieis punidos, expulsos, como aqueles dois deputados! Então, preferis trair a Cristo, a Igreja, o vosso próprio Batismo? 

“O que devo fazer, então?” Ah! se vós fizeste-me tal pergunta, responderia com afinco. Diria a vós todos: “ Abandonai tal partido rapidamente! Não compactueis com ele! Não colaborai para que Cristo seja destronado, as criancinhas sejam assassinadas antes de nascer, a família seja aniquilada em seu cerne! Diria isso a vós! E diria mais: Não podeis servir a dois senhores, e há apenas um Senhor, Jesus Cristo que há de vir em sua glória julgar os vivos e os mortos e o seu Reino não terá fim. 

Colaborar com o mau é praticá-lo também. É pecar gravemente e, por livre escolha, ser cortado da árvore pela Excomunhão Automática da Igreja. É se colocar fora da promessa do Senhor: “Bem aventurados todos vós quando vos perseguirem por causa da justiça, porque vosso é o Reino dos céus” (Mt 5,1-11). 

Abandonai, vós, políticos católicos este Partido! Abraçai o Estandarte, o “Pendão de Jesus Redentor!” 

É hora de lutar e não de se omitir por interesses quais sejam eles. Lembrai de que um dia estareis diante do Tribunal de Deus e por um justo juízo sereis julgados. 

E, se por isso, pela vossa posição firme, tiverdes de sofrer, de perder poder, prestígio, amigos, ou a vida, até, Coragem! Avante! 

Deixo-vos aqui uma bela Oração. Trata-se de uma adaptação da “Prière du Partage”, feita pelo Prof. Fedeli. 

Rezai! Mas agi e rapidamente! 



“Daí-me em partilha, 
combates e coragem, 
oh meu Deus. 

Que eu esteja seguro, 
de viver para sofrer, 
por defender a Fé, 
por teu amor morrer, 
oh meu Deus. 

Não doçuras, 
não as honras, 
daí-me em partilha, 
amargos ultrajes, 
dos mentirosos. 

Não sucesso, 
não ser amado, 
daí-me em partilha, 
o ódio e a raiva, 
dos maus. 

A mim, Senhor, 
a glória de ser odiado, 
de abraçar tua Cruz, 
e em tua paz morrer, 
oh meu Deus. 

Eu, eu não quero, 
nem paz nem ouro, 
daí-me em partilha, 
a guerra e a tempestade, 
oh meu Deus. 

Que eu esteja seguro, 
que ela seja meu tesouro, 
de abraçar tua Cruz, 
com ardente amor, 
sem retorno.”



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